Stephens estava a bordo de um navio durante uma expedição e escrevia relatórios diariamente. “A ave era esbranquiçada, mas não chegava a ser albina, pois tinha pigmentação nos olhos”, descreve.
A condição que faz com que este pinguim seja branco é chamada leucismo. Ao contrário do albinismo, que é a total falta de pigmentação, o leucismo é a falta de pigmentação em apenas algumas partes do corpo animal. Um animal com leucismo tem regiões corpóreas de coloração branca, em maior ou menor extensão, onde naturalmente deveria ocorrer alguma pigmentação.
Segundo Dyan DeNapoli, uma especialista em pinguins e autora do livro “40.000 Pinguins – a Inspiradora História do Maior Salvamento de Animais Selvagens do Mundo”, a taxa de leucismo entre pinguins é de 1 a cada 146 mil.
A cor natural dos pinguins, preto e branco, serve como camuflagem para os peixes, durante o mergulho. “Muitos estão perguntando sobre as chances desse raro animal obter sucesso. A coloração pode tornar a pesca um pouco mais difícil, mas aves com leucismo se reproduzem normalmente”, diz Stephens.
Foto: David Stephens
(Por Marina Knöbl)
Fonte:Globo
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