Fotos: Jardim Zoológico de Lisboa
O Jardim Zoológico de Lisboa viu o número de crias aumentar, desta vez com o nascimento de um gibão-de-mãos-brancas, no dia 20 de Agosto, informou ontem a instituição, em comunicado.
O bebé é filho de Tanja (mãe) e de Tuppence (pai) e tem um irmão nascido em 2008. Ainda não se sabe qual o seu sexo.
O gibão-de-mãos-brancas é de fácil identificação. A face negra é rodeada por uma franja de pêlos muito claros, à semelhança das mãos e dos pés. Para marcar e defender o território, esta espécie faz duetos de vocalizações altamente sonorizadas.
Os movimentos rápidos e ágeis em cima das árvores são a sua principal característica, retirando partido da sua fisionomia singular: tronco longo, braços fortes e compridos, pulsos bastante flexíveis, dedos esguios, pernas curtas e ausência de cauda.
Esta espécie alimenta-se de frutos carnudos, flores, ovos e crias de aves, insectos, aranhas e pequenos mamíferos. No habitat natural podemos encontrá-los em Myanmar (antiga Birmânia), na Tailândia, na Malásia, em Sumatra e no Bornéu, sempre em florestas tropicais húmidas de folha perene, florestas de monção de folha caduca e florestas de montanha, até aos 2500 metros de altitude.
Vivem em grupos de dois a 10 indivíduos, compostos pelo casal e crias, que ficam com o grupo até aos cinco anos. A cria mais jovem dorme junto da progenitora, enquanto as restantes ficam com o pai. Os gibões-de-mãos-brancas atingem a maturidade sexual aos 8/9 anos de idade.
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