quinta-feira, 31 de março de 2011

Cachorro surdo aprende linguagem dos sinais

E quem ensinou tudo ao bichinho foi sua dona que também não tem audição.
Todos que já tiveram um cãozinho sabem o quando o som é importante para eles – principalmente na hora de ensinar comandos ou chamá-los. Mas Alice, uma springer spaniel de oito meses de idade, está aprendendo a interagir com seus donos através da linguagem de sinais.
Alice foi abandonada por seu criador, que achou que jamais conseguiria vender um filhote surdo, e levada para um centro de adoção. Quando chegou lá ela estava doente, era muito nervosa e a equipe do centro achava que seria muito difícil para ela encontrar uma família.
No entanto, quando Marie Williams conheceu Alice, ela se identificou imediatamente.
Williams e seu namorado, Mark Morgan, também são surdos e perceberam que Alice iria se encaixar perfeitamente na “família”. Depois de um mês convivendo com Marie, Alice já entende vários comandos básicos, na forma de sinais.
Segundo Marie, Alice é uma cadela muito querida e inteligente e é a prova viva de que cachorrinhos surdos podem, sim, se tornar grandes companheiros.

[OddityCentral]

Éguas abortam “propositalmente” seus potros por causa dos machos

 Segundo um novo estudo, éguas gestantes são propensas a perderem seus potros se forem mantidas próximas a machos.
Criadores de cavalo frequentemente enviam éguas para estábulos para serem acasaladas com garanhões. A pesquisa revela que, quando retornam, as éguas grávidas se envolvem em “relações sexuais promíscuas” com os machos de seu próprio estábulo, em uma tentativa de disfarçar a paternidade do potro. Quando isso não é possível, as éguas podem abortar a gravidez.
Aborto natural provocado quimicamente é um fenômeno bem estudado na biologia, conhecido como o efeito de Bruce. Esse efeito tem sido observado principalmente em roedores, onde o cheiro de urina masculina faz com que uma fêmea grávida aborte.
As descobertas podem explicar o alto índice de interrupção de gravidez em animais domésticos.
Os especialistas acreditam que esse comportamento sexual estranho pode ter evoluído por causa do risco de infanticídio visto em muitas espécies que vivem em grupos sociais machistas, nos quais os machos matam filhotes de outros machos em uma luta pela supremacia.
O estudo se baseou em um questionário respondido por criadores de cavalos. As respostas mostraram que as éguas acasaladas com “garanhões estrangeiros” (de outros estábulos) abortaram em quase um terço dos casos. Por outro lado, nenhuma das éguas acasaladas no seu próprio estábulo abortaram.
Também, as éguas eram mais propensas a ter gestações interrompidas quando os parceiros de acasalamento de seu estábulo ficavam em compartimentos adjacentes. Éguas que foram separadas dos machos e, portanto, fisicamente incapazes de disfarçar a paternidade de seu potro tinham mais chances de abortar.
Segundo os pesquisadores, a atitude da égua “impede” um “desperdício de energia” em produzir prole que provavelmente ela vai perder para o infanticídio.
A ideia de que animais domésticos podem adotar essa estratégia veio a partir do estudo do infanticídio nos primos dos cavalos selvagens, as zebras.
Para evitar a endogamia nas zebras em cativeiro, jardins zoológicos ocasionalmente introduzem um novo macho no rebanho. Essa prática aumenta a probabilidade de potros serem perdidos durante a gravidez.
Segundo outros estudos com zebras, se um novo macho for trazido para o rebanho para acasalar logo após uma fêmea ficar grávida, a chance do potro sobreviver é inferior a 5%. A sobrevivência aumenta para mais de 60% após o potro ter pelo menos um mês de idade.
Os cientistas acreditam que as zebras e cavalos domésticos têm evoluído “estratégias de aborto” similares. Eles pensam ser possível que as éguas “tomem a decisão” de encerrar sua própria gravidez.
Embora o mecanismo por trás dessa alta taxa de abortos equinos ainda não seja conhecido, os pesquisadores afirmam que o estudo tem uma mensagem muito prática para os criadores de cavalos: o transporte de éguas para o acasalamento ou inseminação artificial exige cuidado. Trazê-la de volta a um ambiente com machos é obviamente prejudicial, sendo provavelmente uma das principais causas do alto percentual de interrupção de gravidez em animais domésticos. [BBC]

Boas notícias para o meio ambiente: segundo o último censo realizado, que avaliou toda a Índia pela primeira vez, o número de tigres selvagens no país subiu 20%. O censo estima a população desses animais em 1.706. Em 2007, na última contagem, havia 1.411 tigres.

Os conservadores usaram câmeras escondidas instaladas em pontos estratégicos e testes de DNA para contar os animais. Estimativas anteriores foram elaboradas usando o velho método de contagem, que marca os tigres individuais ou suas pegadas.
Apesar da avaliação positiva, as autoridades indianas continuam preocupadas, principalmente em relação à quantidade de território disponível aos tigres.
A Índia tem mais de 45.000 quilômetros quadrados de área florestal em 39 reservas designadas aos tigres. Entretanto, o ministro do meio ambiente indiano, Jairam Ramesh, descreveu o encolhimento dos corredores de animais como “alarmante”.
Corredores de tigres conectam habitats naturais, que foram separados ao longo do tempo pelo desenvolvimento e atividade humanos. Especialistas em animais selvagens dizem que a preservação destes corredores deve ser uma prioridade para o governo indiano.
A Índia já teve 100.000 tigres contados na virada do século passado, mas houve um sério declínio nesses números desde então. Especialistas dizem que 97% dos tigres foram perdidos para a caça furtiva e a diminuição dos habitats.

Inclusive, os números caíram tão rapidamente nos últimos anos devido ao aumento da caça furtiva, que especialistas dizem que agora é organizada de forma semelhante ao tráfico de drogas.
Os produtos vindos do tigre são um negócio lucrativo. Há uma enorme demanda de ossos, garras e pele de tigre em países como China, Taiwan e Coréia, onde eles são usados na medicina tradicional chinesa.
As autoridades indianas não estão sendo capazes de pôr um fim a essa ação, em parte por causa das técnicas em constante mudança usadas pelos cartéis.

Hoje, menos de 3.500 tigres sobrevivem na natureza em todo o mundo, sendo que a Índia é responsável por mais de metade deles.
Ainda assim, os últimos números do censo foram descritos como “boas notícias”. A contagem atual é mais científica e, portanto, mais precisa. A pesquisa pode incluir terrenos pantanosos difíceis, como o manguezal de Sundarbans na fronteira com Bangladesh. Esta contagem adicionou 70 tigres da reserva de Sundarbans que não tinham sido cobertos no último censo. [BBC]

Menor cavalo do mundo completará seu primeiro ano de vida


O menor cavalo do mundo, com cerca de 51 centímetros, está prestes a completar seu primeiro ano de vida.
Einstein, que já apareceu em programas famosos como o da apresentadora americana Oprah Winfrey, chamou a atenção da mídia logo que nasceu, em abril do ano passado, devido a seu tamanho peculiar.
Segundo o jornal The Sun, o animal vive na fazenda de seus proprietários Charlie Cantrell e Rachel Wagner em Gilmanton, no estado de New Hampshire, Estados Unidos.
O casal afirmou que o pequeno já fez vários amigos, entre crianças, cachorros e cavalos, mas não pode conviver com outros equinos, por causa do risco de ser pisoteado.
“O mais extraordinário é que ele não parece ter consciência do seu próprio tamanho”, brinca Charlie.
A saga de Einstein vai se tornar livro, que deve ser lançado no mês que vem, quando completa um ano.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Arrisca até dois anos de prisão por matar hamster do irmão










Uma jovem nova-iorquina poderá enfrentar uma pena até dois anos de prisão se ficar provada a sua culpa na morte do hámster do irmão mais novo, segundo uma associação de defesa dos animais. 

Arrisca até dois anos de prisão por matar hamster do irmão
O blog que denuncia o caso

Monique Smith, de 19 anos, foi detida depois de a Sociedade Norte-Americana para a Prevenção da Crueldade contra Animais ter sido alertada para a sua implicação na morte do hámster.
De acordo com esta Sociedade, que divulgou o caso na sua página na Internet, o animal morreu "com enorme violência", que lhe provocou uma hemorragia interna e danos irreparáveis do fígado.
A jovem enfrenta cinco acusações pela morte do hamster relacionadas com a crueldade sobre os animais e, caso venha a ser considerada culpada, pode levar uma pena máxima de dois anos de prisão e ser obrigada a pagar uma multa de 500 mil dólares (cerca de 3600 euros).
O animal foi morto em Junho do ano passado, depois de Monique Smith se ter zangado com o irmão mais novo, a quem pertencia o hámster.
A Sociedade Norte-Americana para a Prevenção da Crueldade contra Animais diz que não é normal lidar com denúncias ligadas a animais tão pequenos como hamsteres ou peixes, mas assegura que levará adiante a defesa de qualquer bicho.

Cão-guia que ficou cego ganha nova guia para ele e o dono


Um cão-guia cego ganhou uma ajuda para caminhar com seu dono pelas ruas da Inglaterra: um outro cão-guia.
+ Exposição reúne bicharada fashion em Nova York
O dono dos cães, Graham Waspe, é cego e ficou arrasado quando seu cão-guia, Edward, perdeu a visão aos oito anos por causa de uma catarata.
+ Cães selvagens fazem sucesso nos Emirados Árabes
Mas a cadela Opal, de dois anos, chegou para ajudar. “Opal foi ótima para nós dois. Eu não sei o que faríamos sem ela”, disse Graham.
+ Cachorro arrisca a vida para ficar ao lado do amigo antes de morrer
Segundo a esposa do proprietário, Sandra Waspe, Edward faz ainda mais sucesso depois da chegada da companheira e os dois se dão muito bem.

Tartaruga rara de 2 cabeças e 5 patas é apresentada na Eslovênia



Até o evolucionista Charles Darwin teria dificuldade para explicar esta cena: uma deformidade natural fez com que um exemplar de tartaruga de Esporas Africanas nascesse com duas cabeças. Apresentada nesta terça-feira (08/03) na Eslovênia, o animal, que está com 7 semanas de vida, tem um nome para cada cabeça. A da esquerda chama-se Magda e a da direita Lenka.
A tartaruga também apresenta 5 patas e, apesar de ser ainda pequena, pode chegar a 70 quilos na idade adulta. A espécie é a terceira maior tartaruga terrestre do mundo e geralmente é encontrada no sul do deserto do Saara, no norte da África. A expectativa de vida desses animais é estimada entre 30 e 50 anos.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Corvo utiliza ferramentas para diferentes fins

Corvus caurinus

O corvo da Nova Caledónia, Corvus moneduloides, utiliza paus para extrair larvas de troncos de árvore e também para testar objectos desconhecidos.
Esta é a primeira vez que é observada a utilização de uma ferramenta para mais do que um fim.
Já tinha sido observado o comportamento de retirar as larvas dos troncos das árvores, porque como não conseguem retirá-las apenas com o bico, utilizam paus para lhes chegarem.
O comportamento agora observado tem a ver com o teste de um novo objecto. Como não o conhece, aproxima-se mas não lhe toca. Volta para trás, apanha um pau, aproxima-se hesitante, mas toca no objecto com o pau, várias vezes. Só depois bica o objecto de forma determinada. Depois do 1º contacto, os animais descartam a ferramenta.

Filhotes de lontra gigante nascem em zoológico nos Estados Unidos

Um mês após nascimento, filhotes ainda não abriram os olhos.
Bichos de espécie originária da América do Sul estão em Miami.

lontra (Foto: Ron Magill/ Zoo Miami/ AP)Dois filhotes de lontra gigante nascidos no fim de janeiro, nos Estados Unidos, passam por exame neonatal e devem abrir os olhos pela primeira vez dentro de uma semana, segundo gestores do zoológico de Miami, responsável pela saúde dos bichos. De espécie originária da América do Sul, os filhotes de lontra gigante também começaram a aprender a nadar um mês após o nascimento. (Foto: Ron Magill/ Zoo Miami/ AP)